Campanha do TSE incentiva a participação da mulher na política

Campanha do TSE incentiva a participação da mulher na política

Justiça eleitoral lança nova campanha de incentivo à participação da mulher na política

Lançada no período eleitoral de 2014, a campanha #VemPraUrna, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), trouxe, dentre outras propostas, o incentivo à participação da mulher na política.

No vídeo da campanha daquele ano, a apresentadora afirma: “A nossa voz precisa ser ouvida, vamos fazer parte da política, vamos fazer parte da solução!” Para 2016, o TSE traz o tema “Igualdade na política”, novamente um incentivo à participação feminina na política (assista ao vídeo).

Não é a primeira vez que a Justiça Eleitoral sugere um tema que o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) também defende. Em 2012, a campanha do TSE trouxe o slogan do Movimento nas assinaturas de suas peças publicitárias: “Voto não tem preço, tem consequências.”

Desta vez, a maior participação feminina na política retoma uma das principais propostas do MCCE pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas: a subrepresentação da mulher na política brasileira.

Luciano Santos, codiretor do MCCE, lembra que o projeto de reforma política do MCCE trata com atenção da participação da mulher na política, “considerando que no Brasil esta participação é muito baixa, cerca de 9% (2012) e 12% (2014), o TSE elaborou com acerto, uma campanha que estimulasse a participação da mulher na vida política, o que é apoiado pelo MCCE”, afirma Santos.

Segundo o documento “Mulheres no Parlamento 2015: Revisão Anual”, da União Interparlamentar (IPU), a participação feminina brasileira no parlamento é bem baixa se comparada à maioria dos países. A exemplo, ela é bastante superada por Rwanda 51%, Bolívia 50%, Suécia 43,6%, Iraque 23,5%, China 23,6% e Austrália 32,4%. Ficando o Brasil na posição 153 daquela lista com 191 nações.

A Lei das Eleições (Lei 9.504/97) prevê que, pelo menos, 30% das candidaturas de cada partido deva ser de mulheres. Estas, geralmente são indicadas apenas para o cumprimento daquele dispositivo, não representando em sua maioria, candidatas com grande poder de voto e de eletividade.

A Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, busca reverter esta distorção, aprimorando a democracia com a alternância de gênero na composição da lista partidária. Esta medida destinaria 50% das vagas das candidaturas para as mulheres. Conheça e assine o projeto.

 

Ascom-MCCE

Atualizações em 27/4/16 (13h35)

Fonte: Ascom-MCCE