Inaugurado Comitê do MCCE no Espírito Santo

Inaugurado Comitê do MCCE no Espírito Santo

Vitória/ES – Em evento realizado na sede da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (AOB), foi lançado o comitê MCCE Espírito Santo, onde estiveram presentes representantes de importantes entidades, incluindo o presidente da OAB Nacional, Claudio Lamachia e o cofundador do MCCE, Márlon Reis.

O comitê MCCE Espírito Santo nasce com o apoio de entidades como o Conselho Federal de Contabilidade do Espírito Santo, a Transparência Capixaba, a Arquidiocese de Vitória, Ministério público Federal, a Polícia Federal, a Associação dos Magistrados do Espírito Santo (AMAGES) e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).

Para Edmar Camata, coordenador do comitê, o Espírito Santo terá um comitê que unirá a sociedade civil em prol de campanhas limpas. Disse ele: “Estamos aqui para que a sociedade possa aprender o que é uma eleição limpa, o que é uma eleição barata”. O coordenador disse ainda que o trabalho contra a corrupção deve ser um trabalho organizado.

Márlon Reis afirmou que os comitês MCCE cumprirão nestas eleições o papel de combater a prática do caixa dois que é o “maior desafio para o ano”. “Nós estamos vindo de uma escalada de conquistas. Não podemos apenas reclamar de notícias ruins. Começamos em 99 com a aprovação da lei contra a compra de votos por iniciativa popular, sempre com a iniciativa da Igreja Católica. Depois, a Lei da Ficha Limpa, então, a proibição da doação empresarial e agora nestas eleições nós entendemos que o foco é o combate ao Caixa Dois”. Márlon ainda afirmou que o maior problema das eleições brasileiras é o Caixa Dois porque configura o abuso do poder econômico.

Reis disse também que o elemento mais importante que surge é a transparência porque “teremos pela primeira vez a necessidade de que os candidatos revelem cada doação individualmente recebida no prazo de até 72 horas. Informação disponível em tempo real na Internet, para qualquer pessoa analisar além da lista de todos os doadores e prestadores de serviço, que será publica dia 15 de setembro.” Para ele, “Este é um nível de transparência que poderia ser melhor, mas que não tem precedentes se considerarmos as eleições anteriores onde a transparência era quase zero.

Na opinião do fundador os comitês e a sociedade devem se debruçar no que será revelado na Internet sobre cada candidato e comparar com o que realidade das campanhas mostrarão.  Lembrou que o dinheiro das empreiteiras, das mega-corporações que chegou a representar 98% dos valores disponíveis em campanha, não estará mais disponível.

 

Ascom-MCCE
Foto: Sérgio Cardoso

Fonte: Ascom-MCCE